Pesquisar neste blogue
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Longe está meu horizonte
Adeus, oh minha gente
Vou fazer-me à dura estrada
Minh’alma ardentemente
Quer erguer-se e está prostrada.
Longe está meu horizonte
Uma luz resta-me ao longe
Qual fogueira em alto monte.
Adeus oh minha gente
A quem vejo arrependidos
As mãos que me negaram
Já mas deram como amigos.
Mas dentro de mim arde
Um sossego abrasador
Do Alentejo em fim de tarde.
Adeus, oh minha gente
Venham ver-me à despedida
Nasci no lado errado
No lado errado da vida.
Partindo, fico ausente
Nem memória vou guardar
Adeus,oh minha gente
Ausente
Poema – Jorge Fernando
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário